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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Suplemento: Navegação III


Estrutura de poder dentro do navio pirata

Antes um esclarecimento é necessário. A pirataria contava com dois tipos de atividades. Os piratas, propriamente ditos, eram aqueles que singravam os mares atacando e usurpando tudo o que pudessem de navios que cruzassem o seu caminho. Eles não seguiam ordens de nenhum governo nem prestavam homenagem à nenhuma autoridade. Seu navio era seu lar e eles faziam suas leis.

Em contra-partida havia os corsários. Eles também tinham sua atividade centrada no roubo e apropriação de bens de outros navios. Mas eles eram, se assim podemos dizer, financiados por algum reino ou governo ou autoridade. Normalmente eles pagavam este ‘financiamento’ em forma de tributos de um quinto de suas pilhagens. Os interesses na atividade corsária, por parte de um governo, eram muitos. Os corsários combatiam atividades piratas e de corsários que serviam à outras nações. Além disso, serviam como uma espécie de polícia em certas zonas marítimas garantindo a hegemonia da nação à qual serviam.

Voltando ao assunto desta parte. A estrutura dentro de um navio pirata era muito diferente do que foi mostrado nos navios ‘oficiais’. Um navio pirata era formado por um tipo de pessoas diferentes. Eram escravos fugidos, pessoas que desejavam ficar fora do alcance das leis do seu reino, pessoas ansiosas por riquezas e aventureiros.
Mas mesmo assim, com membros tão dispares, eram ‘comunidades’ muito democráticas – na maioria das vezes. As escolhas dos capitães eram feitas através de votação direta entre os marujos, e poderiam ser trocados à qualquer momento. Haviam casos em que o Capitão era o dono da embarcação e sua tripulação era uma espécie de amontoado de mercenários.

Com os corsários poderia acontecer a mesma coisa. Poderia ser uma tripulação que decidia servir (ou ser financiada) por alguma autoridade ligada a um ou outro reino. Também poderiam ter sido contratados por um capitão (dono de uma embarcação) que viesse a prestar serviços à uma autoridade. Além dessas duas possibilidades, em alguns casos, um capitão poderia receber inclusive um navio para as atividades de corso.

Em ambos os casos as tripulações possuíam uma espécie de lista de regras chamado ‘Código civil’. Este código era de conhecimento comum e em grande parte aceito por todos. Em casos de transgressões os próprios tripulantes aplicavam as penas. Os códigos variavam de embarcação para embarcação, mas um esqueleto básico era o mesmo para todos. Os capitães seguiam à risca, da mesma forma que a tripulação, o código. E entre navios piratas diferentes os códigos eram respeitados. Existem várias versões para esses códigos.

O Próximo suplemento de navegação trará o exemplo do código civil de um navio pirata.

Fonte: Cofraria de Arton

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