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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Cidade das Almas: Parte 4

As Aventuras de Arthos
O viajante capturado

... O Ancião da vila acabara de me explicar acerca dos portais, das 3 chaves e dos vários outros acontecimentos recentes por estas terras. Não posso negar que fiquei muito surpreso com as informações, afinal, eu era apenas o capitão de uma fragata. Então os Centauros da vila passaram a acreditar que eu era o escolhido, a pessoa vinda de um dos portais para por um fim na era do Caos. Por mais que eu negasse eles não queriam ver que eu era apenas uma pessoa normal e que não poderia mudar o destino de nenhum ser vivente, mas eu não tive outra escolha, conforme o tempo passava eu percebia que eles realmente diziam a verdade, eu via um crescimento em mim fora do normal, eu estava ficando mais ágil e habilidoso sem precisar fazer nada. Em uma de minhas viagens com Chan para conseguir boas trocas comerciais vimos criaturas monstruosas e muita destruição, casas, vilas e cidades viraram cinzas, e muitas vezes tivemos que lutar por nossas vidas. Foi então que começaram os intensos e duros treinamentos, apesar de eu ja ter uma boa manipulação de espadas eles me ensinaram tudo o que se poderia saber, aprendi coisas que nunca antes tinha ouvido falar, truques, técnicas e após longos meses de duro e intenso treino eu já estava pronto para partir em busca de respostas, respostas estas que só eu poderia achar. Em pouco tempo me tornei um grande Guerreiro, meus modos, roupas e atitudes mudaram, agora eu tinha uma espada forjada por Centauros, como prova de uma aliança que iria durar até o fim.

sábado, 8 de agosto de 2009

A Cidade das Almas: Parte 3

... Eu estava cansado, mas principalmente confuso com todos esses acontecimentos recentes, ainda sentado sob a simples cama de palha eu começava a imaginar o que teria acontecido com meus amigos, principalmente Cardorian, que tinha salvado minha vida. Durante vários minutos fiquei ali, pensando se ele e os outros ainda estariam vivos. Quando retornei de meus pensamentos logo me levantei, havia bastante comida sobre uma pequena mesa, minha fome era tanta que logo avancei no banquete. Depois de me satisfazer resolvi sair, aos poucos me coloquei para o lado de fora da cabana como alguém que queria só espiar e vi várias daquelas criaturas, "Centauros", como um deles havia dito outrora. No princípio fiquei assustado, mas depois de um tempo pude perceber que aqueles seres eram civilizados, tinham afazeres rotineiros e seu comportamento lembrava ao de um ser humano. Caminhei cerca de duas horas observando a aldeia, os vi treinar, ajudar uns aos outros, cultivar, voltar com a caça, brincar e cheguei a conclusão que era um povo pacífico, apesar de todos me olharem como um estranho, o que na verdade, eu era. Começava a escurecer e me veio uma oportunidade que talvez não fosse ter novamente, um dos guardas que me vigiava praticamente todo o tempo não estava olhando e aproveitei para escapar pela mata fechada. Me cortei em alguns espinhos mas continuei correndo, ofegante eu tinha certeza do que estava fazendo, afinal não poderia esperar para ver o que fariam comigo, era minha única chance. Encontrei uma pequena trilha que levava ao desconhecido, aos poucos a visão começava a ficar mais difícil pela escuridão e com o ouvido que ainda me servia eu podia ouvir sons amedrontadores vindos de dentro da floresta.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Cidade das Almas: Parte 2


... Quando acordei estava extremamente dolorido, pendurado pela sorte sob os destroços de um navio, com certeza da Nathan II. Tive sorte de permanecer vivo, não havia ondas fortes e só consegui permanecer acordado por dois minutos e desmaiei novamente. Devo ter boiado no mar por horas até chegar às margens. No fundo do meu inconsciente eu podia ouvir vozes, parecia de duas pessoas conversando, derrepente acordei quando senti que alguém havia me tocado, virando meu corpo de barriga para cima.
Abri os olhos e vi um ser estranho, tinha metade do corpo Homem e metade Cavalo, ainda que eu achasse aquilo bizarro eu não tinha forças para me mover, estava extremamente sujo e sentia meus ossos doerem, devia ter quebrado algumas costelas. Percebi que meu ouvido direito estava surdo, mas pude ouvir quando outra pessoa disse:
- Vamos deixá-lo Chan, ele é um forasteiro, e pelo visto já era. Cuspindo em seguida
O que estava à minha frente tinha um arco traçado sob o peito e tinha um grande porte físico, cabelos longos e marrons, e então o respondeu:
- Não, vamos levá-lo para aldeia, o Ancião saberá o que fazer com ele.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Cidade das Almas: Parte 1

Consigo me lembrar daquele dia como se fosse hoje, estávamos perdidos na rota para a cidade das almas, todos estávamos na espectativa de encontrar o tesouro mais cobiçado na terra dos homens, escondido dentro de um lugar nunca antes explorado, A cidade das almas. A brisa do mar transpassava por mim enquanto eu olhava ao horizonte, por muito tempo era capitão da Nathan II, uma fragata de guerra, muito bem armada, mas que já tinha visto dias melhores. Dois dos canhões estavam avariados, e tínhamos metade da tripulação, a outra parte havia morrido ou tinha ficado louca com as canções da feiticeira do mar. Iria completar aquela manhã exatamente 40 dias sem ver terra firme. Estávamos a pouca velocidade, tentando reparar os danos que foram causados na tempestade da noite anterior. O sol já tinha tomado seu lugar no céu, parecia um dia bonito e havia esperanças de achar terra firme a algumas horas, mas um imprevisto estaria para acontecer. De cima do mastro principal do navio um dos tripulantes gritava:
- Capitão, uma embarcação a noroeste, se aproxima em alta velocidade!
Me posicionei em tal direção e retirei a luneta da bainha
- Ca...Capitão
Antes que ele pudesse terminar de falar eu já estava gritando:
- VELAS NEGRAS! a estebordo, soltar velas, à toda velocidade!!!!!
Começava um alvoroço dentro da Nathan II, eu podia ver o medo estampado na cara dos tripulantes, não tínhamos armamento nem tripulação o suficiente para um confronto direto, mas parecia não haver outra opção. A embarcação deles começava a se aproximar cada vez mais rápido, parecia que o deus do mar estava dando velocidade aquele navio.
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