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terça-feira, 16 de março de 2010

Dicas de RPG: Mapas na Campanha


Para alguns narradores mapas são tão importantes quanto ambientação.

Apesar de parecerem partilhar da mesma lógica, é fato que os mapas são um recurso enriquecedor utilizado na construção dos cenários e na ambientação das histórias. Mesmo não são pré-requisitos para um bom jogo podem garantir um diferencial gigantesco, ofercendo tanto para narradores quanto para jogadores novas maneiras de visualizar e compreender a situação. Pode-se estabelecer táticas a partir de mapas. Pode-se escolher caminhos evitando lugares onde criaturas poderosas poderiam ser um grande problema.
Uma idéia é permitir que os jogadores alcancem suas aptidões relacionadas à compreensão daquilo tudo ali via um teste de Natureza / Conhecimento: Natureza, por exemplo, para que possam estabelecer elos entre os que vêem em seus mapas e o que podem esperar ver in loco.

Além disso, não ter um mapa confiável às mãos pode ser um problema. Guias teriam que ser contratados, e, dependendo da situação, poderiam ser traidores que venderiam o grupo e a Jóia dos Tempos ao Archilich que pagasse o preço mais alto. É interessante conciliar o uso destes itens com benefícios práticos para o grupo. Do contrário a idéia de itens ao longo do jogo pode ficar meio que obsoleta. E isso enfraquece a trama toda.

Convenhamos que não se vê muitos heróis comprando panelas e pederneiras da mesma maneira que compram armas e itens mágicos.

O que quero apontar é que tais itens, considerados secundários (ou pior) fazem toda diferença para o estabelecimento de jogos que não sejam meras réplicas de Caddillacs & Dinossaurs, onde o objetivo é percorrer um caminho e matar tudo que estiver nele.
Mapas? Onde?

Uma ótima opção é ter sempre às mãos os mapas oferecidos pelos cenários de campanha. O de Forgotten Realms é gigantesco. Os de Ravenloft são ao mesmo tempo menores, porém mais profundos. Dragonlance oferece opções de divisão política mais interessantes.

Mas se nenhum desses atende às demandas do grupo, por que não criar seus próprios mapas?

Para tanto você pode usar papel e caneta, papel e nanquim, ou tudo que estiver às mãos (tal qual o fez Tolkien). Mas você pode sair do convencional e utilizar ferramentas fantásticas para criar seus mundos fantásticos.

Um destas é o Campaign Cartographer 3, uma ferramenta voltada especificamente para o mapeamento de mundos fantásticos, com ferramentas destinadas à criação de mapas geográficos e políticos, mapas táticos, plantas baixas de edifícios, mapas de cidades e tudo mais que você precisar para dar forma e cores aos seus mundos de aventuras.

Veja algumas imagens do que você pode fazer com o CC3:


Mapa de um complexo subterrâneo.


Mapa de uma cidade.

Fonte: blog "Hora da XP"
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